sábado, 11 de novembro de 2017

Resumo de aula (30/10/2017) - Pedagogia da Autonomia (Cap. 2)

      A última aula do mês de outubro ocorreu na segunda-feira, mais precisamente no dia 30. A aula em questão teve como proposta a discussão do capítulo 2 do livro de Paulo Freire, a Pedagogia da Autonomia. 


      A conversa entre os presentes começou com o tema "somos seres inacabados", como citado por Freire. Isso significa que sempre temos algo que aprender e nos aperfeiçoar. Por essa razão que há a esperança de se dar esperança para as pessoas. Pois todos podem mudar, adaptar-se e melhorar como um todo. Isso nos faz pensar em por exemplo, a educação presente em presídios e na Febem. Poderia a educação nesses lugares ajudar a mudar as pessoas nelas? Qual a melhor maneira de se ensinar nesses ambientes de modo a incentivar seus integrantes a melhorarem não somente em conhecimento teórico, mas também como cidadãos?

      Essa temática de esperança nos faz pensar nos dizeres do autor tanto no capítulo 1 como no capítulo 2, que seria na influência que o professor tem sobre o aluno. Essa que muitas vezes, acontecem sem nem mesmo o professor perceber. Um simples ato ou palavra pode fazer com que o aluno tenha esperança ou destruir os sonhos do mesmo. Devido a isso, os professores tem que prestarem muita atenção nas suas atitudes, visto que essas fazem a diferença na vida de alguém.
        Outro ponto discutido em sala de aula, é a política em sala de aula. Como o autor diz, o professor não deve obrigar o aluno a ter uma opinião específica, contudo, é seu dever mostrar os efeitos de cada escolha. Contudo, para que se possa mostrar as consequências, o docente tem que conhecer bem ambos os lados para saber os reais impactos, pois como dito anteriormente, o educador possui uma grande influência sobre os educandos.
       Diante de tantos pensamentos, cabe o maior deles ainda não levantado ao ler o livro. Esse que seria a justificativa de tal título. O que vem a ser "pedagogia da autonomia"?  Seria responder por suas próprias ações, acreditar e fundamentar as escolhas de aula, do conteúdo a ser inserido de modo a fazer o aluno se compreender e não somente isso, mas também compreender seu processo como aprendiz, ou seja, formar o aluno desenvolvendo a sua autonomia. Mas para isso, o professor também tem que ser autônomo. 

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