sábado, 30 de setembro de 2017

Resumo de aula (25/08/17) - Aula expositiva

Ainda no tema "aula expositiva", a aula deste dia consistiu em uma atividade realizada em duplas. As duplas deveriam elaborar um plano de aula sobre aula expositiva utilizando métodos de aula expositiva.

Um plano de aula apresenta o planejamento da atividade a ser desenvolvida em sala, evidenciando o que se deseja alcançar e quais os caminhos a percorrer para que isso ocorra, sendo essencial para o processo de ensino e de aprendizagem. O plano geralmente consiste em:

1) cabeçalho de identificação contendo a instituição de ensino, a disciplina ministrada, a pessoa responsável por ministrá-la, data e duração da aula;
2) tema da aula - o que os alunos precisam aprender;
3) objetivos - o que se espera dos alunos após a aula;
4) conteúdo programático - pode ser em forma de tópicos, apresentando os conceitos que serão trabalhados;
5) procedimento de ensino ou metodologia - explicação dos métodos a ser utilizados de modo a atingir os objetivos;
6) recursos didáticos;
7) avaliação - maneira como o ensino será avaliado;
8) referências utilizadas para desenvolver o conteúdo.

Apesar de o tema e o método serem os mesmos para todas as duplas, é evidente que o resultado não seria o mesmo. Isso porque os objetivos, o conteúdo programático, os recursos e até mesmo os procedimentos utilizados podem variar em uma aula expositiva. Como vimos anteriormente, entre os tipos de aula expositiva encontram-se a tradicional e a dialogada, variando com o estilo de cada professor.

Os planos de aula elaborados deveriam ser entregues na próxima aula, momento no qual haveria um sorteio de algumas duplas para que elas ministrassem a aula planejada, porém em tempo reduzido.

Resumo de aula (21/09/2017) - Aula Expositiva (Guga)

       Durante as atividades da aula Tendências Pedagógicas, apresentadas desde a aula 17/08/2017 até o dia 14/09/2017, onde todos os grupos dos blogs apresentaram os conceitos das escolas Tradicional, Tecnicista, Nova e Progressista de um modo diferenciado, muito se criticou a respeito do ensino de forma tradicional. Esse tipo de escola utiliza muito do tipo de aula com o mesmo nome, tradicional, ou também conhecida como expositiva. Contudo, a fim de se mostrar que esse tipo de ensino também tem sua vantagens, assim como todas as outras, foi pedido para que os alunos realizassem leituras de 4 textos. Porém, os textos eram online e infelizmente, alguns desses links já não se encontravam disponíveis. Realizando uma busca, foram encontrados 3 dos 4 textos, que são:

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Resumo de aula (21/09/2017) - Aula Expositiva (Bruna)

Na aula anterior ao dia 21 de setembro foi recomendado que lêssemos vários textos falando sobre aula-expositiva, imaginei que nessa aula fossemos fazer a discussão desses textos com o objetivo de compreender mais sobre esse método de ensino. Para minha surpresa o procedimento da aula foi completamente diferente, mas com o mesmo objetivo esperado. Transformamos a sala de aula em um tribunal de justiça, a turma de quase 80 alunos foi dividida em Juízes, Réu, Defesa, Ataque e Jurados.

Figura 1 – Simulação de um Julgamento na disciplina de Didática.
Fonte: Elaborado por Luís Fernando

            O motivo do julgamento foi a acusação contra a Aula-expositiva, esta foi representa por mim e mais quatro colegas, formando assim o réu. Sabendo os pontos positivos e negativos desse método de ensino, foi difícil responder as questões que chegaram até nós, já que como sendo os acusados tínhamos que nos defender para que não fossemos condenados, ou melhor, que a aula expositiva não fosse condenada.

            O ataque elaborou ótimos argumentos contra a acusada, mas a defesa soube contra argumentar muito bem. Nesse “vai e vem” foram levantados vários aspectos positivos e negativos da aula-expositiva, que foram essenciais para que os jurados dessem o veredito. Ao fim a aula expositiva foi absorvida, entretanto com a condição de ser usada se, e somente se, cumprir com os objetivos do ensino-aprendizagem.

            Por fim, conversamos sobre as dificuldades em defender e acusar algo que tem suas vantagens e desvantagens, chegando a conclusão que a aula-expositiva é boa e não deve ser descartada simplesmente. Assim como todos os outros métodos de ensino, pode não atingir a todos os alunos, já que principalmente no ensino público, temos que trabalhar com uma grande quantidade e diversidade de discentes. Dessa forma, o ideal é que primeiro conhecemos nossos alunos a fim de observar quais os métodos que melhor atende aquele público específico e também que diversifiquemos as técnicas a fim de atingir todos os alunos.

            Como futura docente em matemática, observo que o desafio é muito grande em atingir a todos os alunos, sendo que muitos já carregam a opinião de que não gostam dessa disciplina, seja por dificuldade ou empatia. Diversificar as aulas é fundamental, mas um grande desafio para o professor dessa disciplina abstrata, sendo a aula expositiva o método mais confortável para tal.

Referência

LOPES, Antonia Osima. Aula expositiva: superando o tradicional. Disponível em: <ltc.nutes.ufrj.br/constructore/objetos/tudo-sobre-aula-expositiva.doc>. 


quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Resumo de aula (18/09/2017) - Estudo dirigido II

        Dando continuidade com a tipologia de aula com o estudo dirigido dada na aula passada ( dia 14/08/2017 ), foi solicitado que os alunos praticassem os conceitos abordados. Com isso, os aluno tiveram de elaborar um estudo dirigido e trazerem para a sala de aula.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Resumo de aula (14/09/2017) - Ensinar-aprender / Estudo Dirigido

No dia 14 de setembro, o Blog 15 finalmente apresentou o seu trabalho e o procedimento de ensino usado foi FOLDER. Foram criativos na construção do material, abordaram bem o conteúdo e de forma adequada ao procedimento.

Foto 1 - Apresentação do grupo do Blog 15
 Fonte: Própria autora.

Na sequência, a professora conduziu a aula sobre o conteúdo Ensina-aprender e Estudo dirigido. Nas aulas anteriores realizamos a leitura e o estudo dirigido do texto "Práticas pedagógicas de ensinar-aprender: por entre resistências e resignações" (FRANCO, 2015), nessa aula, portando, o objetivo foi discutir sobre o que foi feito.

Começando pelo glossário, várias palavras surgiram como: pedagogia, poiesis, práxis, prática, cognitivo e concomitância. Esse diálogo foi essencial para compreender, por exemplo, a diferença entre práxis, uma ação reflexiva, e prática, uma ação.

Além do glossário, elaboramos um esquema explicativo. Na socialização dessa  parte surgiu várias questões importantes para a formação do professor.

O texto alerta aos docentes sobre a importância de refletir suas práticas, já que o foco do ensino é o aprendizado, temos que analisar se as ações do "ensinar"  estão atingindo seus objetivos. Apenas com essa reflexão é que seremos capazes de mudar. Isso pode ser feito por meio da pesquisa-ação que é basicamente a alternância entre ação e reflexão.

Segundo Paulo Freire, "educar é um ato intencional", dessa forma como docentes devemos ter a intenção de gerar aprendizagem.

Finalizamos com questões ressaltadas pelo texto e aqui deixo esta para reflexão:

"Como os professores, em sua grande maioria formados dentro dos pressupostos de uma racionalidade técnica, saberão reconstruir a epistemologia que rege suas práticas e transformar-se em sujeitos críticos de uma nova concepção de prática?"

Por exemplo, se na graduação tenho apenas aulas expositivas e como avaliação só provas, como irei me tornar um docente crítico afim de pensar sobre minhas práticas para transformar o ensino com intuito de atingir o objetivo que é a aprendizagem dos alunos, sendo que não vivi um exemplo disso? Isso leva a questão da formação de professores, será que as universidades estão cumprindo o seu papel?

Dessa questão podemos chegar em outras e mais outras, e pensá-las é um bom começo para nos transformar em pessoas mais críticas.

Após a socialização do texto, dialogamos sobre o procedimento didático Estudo Dirigido. Este tem o objetivo de garantir a compreensão de um texto, um vídeo, um conteúdo, entre outras coisas, de maneira individual. Esse estudo é uma forma de passo a passo em que o aluno será capaz de realizar sozinho, podendo ser deixado como tarefa.


Referência

FRANCO, Maria Amélia Santoro. Práticas pedagógicas de ensinar-aprender: por entre resistências e resignações. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 41, n. 3, p. 601-614, jul./set. 2015. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1517-9702201507140384>.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Estudo Dirigido sobre Práticas pedagógicas de ensinar-aprender

1. DEFINIÇÕES

1.1 Prática pedagógica
Os processos de concretização das tentativas de ensinar-aprender ocorrem por meio das práticas pedagógicas. Essas são vivas, existenciais, por natureza, interativas e impactantes. As práticas pedagógicas são aquelas práticas que se organizam para concretizar determinadas expectativas educacionais. Uma aula só se torna uma prática pedagógica quando ela se organiza em torno: de intencionalidades, de práticas que dão sentido às intencionalidades; de reflexão contínua para avaliar se a intencionalidade está atingindo todos; de acertos contínuos de rota e de meios para se atingir os fins propostos pelas intencionalidades. Configura-se sempre como uma ação consciente e participativa.

sábado, 16 de setembro de 2017

Resumo de aula (04/09/17 e 11/09/17) - Estudo Dirigido

Nos dias 4 e 11 de setembro não houve aulas presenciais e, para tanto, recebemos como atividade um estudo dirigido sobre o texto "Práticas pedagógicas de ensinar- aprender: por entre resistências e resignações" (Franco, 2015). O estudo consistiu, além da leitura, em:
  • Elaborar um glossário, extraindo as palavras mais importantes do texto e definindo-as;
  • Elaborar um esquema explicativo do texto;
  • Justificar o título;
  • Apontar duas questões levantadas no texto.
Essa atividade tinha como objetivo a apreensão de termos importantes citados no texto, tais como: prática pedagógica, prática docente, ensinar, aprender, resistência, dominação, contradição, intencionalidade, práxis, entre outras. 

Resumidamente, o texto estrutura uma discussão sobre a abrangência das práticas pedagógicas e suas possibilidades como espaço de contradição e de resistência, além de definir e relacionar as palavras ensino e aprendizagem. Na leitura, nos é apresentada a naturalidade com que a resistência se estabelece nas práticas pedagógicas, devido à contradição entre as lógicas de ensinar e de aprender. Enquanto o ensino implica, principalmente, organização dos conteúdos programáticos e a intencionalidade do professor, a aprendizagem requer adesão, participação e desejo de aprender do aluno, além de um envolvimento intelectual e emocional que o permite dar significado ao conteúdo ensinado.

O estudo dirigido deveria ser entregue no dia 14 de setembro, momento no qual haveria uma discussão acerca da atividade realizada, que será apresentada na nossa próxima postagem.



Referência

FRANCO, Maria Amélia Santoro. Práticas pedagógicas de ensinar-aprender: por entre resistências e resignações. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 41, n. 3, p. 601-614, jul./set. 2015. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1517-9702201507140384>.