Continuando o diálogo da aula passada sobre o livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire, voltamos às Primeiras Palavras do livro, antes de retomar o primeiro capítulo. Entretanto não é possível separar a discussões nessas partes citadas, pois foi um diálogo contínuo e muito produtivo aliás. No decorrer vários colegas relacionaram alguns trechos do livro com suas práticas no estágio, o que ajudou na compreensão do texto.
A pedagogia da autonomia corresponde a uma educação de valores e direitos, está ligada à emancipação do aluno e da aluna, ou seja, ao empoderamento através do conhecimento. Para isso é preciso assumir o questionamento, se tornar curioso(a) e mais crítico(a). Só que antes do aluno e da aluna, é o professor que deve se tornar questionador, crítico e reflexivo, pois é através dele e de seu exemplo que isso chegará aos alunos.
Atualmente, as novas propostas políticas de formação de professores estão carregadas de características instrumentistas, ou seja, voltadas apenas à prática sem se importar com a reflexão da mesma. Paulo Freire nos alerta quanto a isso afirmando que é necessário uma prática reflexiva, é preciso que a prática se aproxime da práxis.
Outra questão interessante colocada na discussão foi "como lido com o imprevisível na relação com o outro?". Na prática escolar, o professor está sujeito à imprevistos, mesmo que tenha planejado a aula rigorosamente. Por isso, o docente além de estar preparado para aquela aula, deve sempre estar aberto à mudanças que possam vir a acontecer. Mas a resposta da questão suscitada é um mistério que cada um terá que desvendar por meio das reflexões de sua própria prática.
É necessário que sejamos seres mais coerentes no sentido de fazer aquilo que falamos. Na docência não há espaço para a história de "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço", como professores somos exemplos e o nosso testemunho está intimamente ligado com a nossa prática.
O livro não apresenta uma receita acabada de como ser professor, mas sim recomendações, além de instigar o leitor a fazer novas reflexões sobre sua prática. Para os docentes, um bom começo é acolher e conhecer os alunos, e sempre prezar pelo respeito por eles. Por fim, devemos ter consciência de que educar é provocar transformação.
Referências
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. ed. 40. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Atualmente, as novas propostas políticas de formação de professores estão carregadas de características instrumentistas, ou seja, voltadas apenas à prática sem se importar com a reflexão da mesma. Paulo Freire nos alerta quanto a isso afirmando que é necessário uma prática reflexiva, é preciso que a prática se aproxime da práxis.
Outra questão interessante colocada na discussão foi "como lido com o imprevisível na relação com o outro?". Na prática escolar, o professor está sujeito à imprevistos, mesmo que tenha planejado a aula rigorosamente. Por isso, o docente além de estar preparado para aquela aula, deve sempre estar aberto à mudanças que possam vir a acontecer. Mas a resposta da questão suscitada é um mistério que cada um terá que desvendar por meio das reflexões de sua própria prática.
É necessário que sejamos seres mais coerentes no sentido de fazer aquilo que falamos. Na docência não há espaço para a história de "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço", como professores somos exemplos e o nosso testemunho está intimamente ligado com a nossa prática.
O livro não apresenta uma receita acabada de como ser professor, mas sim recomendações, além de instigar o leitor a fazer novas reflexões sobre sua prática. Para os docentes, um bom começo é acolher e conhecer os alunos, e sempre prezar pelo respeito por eles. Por fim, devemos ter consciência de que educar é provocar transformação.
Referências
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. ed. 40. São Paulo: Paz e Terra, 1996.